PIB do Esporte

O PIB do Esporte Brasileiro

O PIB do Esporte Brasileiro é uma das mais importantes iniciativas de pesquisa já realizadas no setor esportivo nacional, fornecendo, pela primeira vez, dados consolidados sobre a dimensão econômica, social e produtiva do esporte no Brasil.

Idealizado pela presidente do Sou do Esporte, Fabiana Bentes, o estudo surgiu da necessidade de suprir uma lacuna histórica: a ausência de indicadores econômicos robustos que demonstrassem o real impacto do esporte na economia brasileira. Até então, o país trabalhava com informações fragmentadas, desatualizadas e metodologicamente desconectadas entre si.

Para enfrentar esse desafio, foi constituído um board consultivo formado por lideranças do esporte, responsável por acompanhar o desenvolvimento técnico do projeto, desde sua concepção até a validação dos resultados, em estudo realizado pelo Sou do Esporte em parceria com a EY.

A primeira edição foi viabilizada por emenda parlamentar do Paulo Ganime, então parlamentar do Partido Novo, e executada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O estudo tem ano-base 2023 e passou por 18 meses de análise técnica iniciados em 2024. O relatório final foi lançado oficialmente em julho de 2025, em cerimônia no Comitê Olímpico do Brasil.

Principais Resultados

O esporte movimentou R$ 183,4 bilhões em 2023.
O setor representa 1,69% do PIB nacional.
Gera 3,3 milhões de empregos diretos e indiretos.
Possui elevado efeito multiplicador: a cada R$ 1 investido no setor privado, R$ 23,36 retornam para a economia.

Esses dados posicionam o esporte como um setor econômico estratégico, com capacidade de impulsionar desenvolvimento, promover inclusão social, gerar empregos, reduzir custos futuros em saúde e fortalecer cadeias produtivas diversas — do varejo à mídia, da indústria ao turismo.

Impacto Institucional e Políticas Públicas

O estudo passou a orientar decisões de governo e parlamento, contribuindo para:

o fortalecimento da Lei de Incentivo ao Esporte;
a elaboração de políticas alinhadas ao Plano Nacional do Desporto;
a integração do esporte às agendas de desenvolvimento econômico;
a ampliação do diálogo com investidores privados, especialmente em iniciativas vinculadas a ESG.

A segunda edição do estudo — ano-base 2025 — está garantida por emenda do Carlos Portinho, consolidando o PIB do Esporte como instrumento permanente de monitoramento, planejamento e governança do setor.

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